Emenda de Ibsen é inconstitucional, diz líder do governo

"Se for aprovada, será vetada por Lula. Se o veto for derrubado, a justiça pode anular, pois é inconstitucional".


07/03/2010 00h00

O posicionamento do líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), em relação a emenda do deputado Ibsen Pinheiro que será votada na próxima quarta-feira, dia 10,  animou os repressentantes dos  municípios produtores de petróleo. Além de citar a inconstitucionalidade, Vaccarezza fala em "rombo" nos cofres do Rio caso a emenda seja aprovada, o que reforça ainda mais  a posição da prefeita Rosinha Garotinho, presidente da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo e Gás (Ompetro) que enfatizou o caos que seria.

Os erros apontados pelo líder

Segundo Vaccarezza, a emenda tem quatro erros fundamentais. O primeiro é o fato de o texto dividir por igual, sem considerar os transtornos causados pela atividade petrolífera nas áreas de produção e nos locais que abrigam os dutos de distribuição.

O segundo problema da emenda, conforme Vaccarezza, é desconsiderar os contratos já firmados, feitos com base na legislação em vigor. "Por este ponto de vista, ela é inconstitucional", disse.

O terceiro erro, apontou o líder, está na criação de um "rombo" nos cofres do Rio de Janeiro. O parlamentar lembrou que o estado já tem parte de uma dívida com o governo federal securitizada nos royalties de um contrato anterior. "Como o Rio pagaria esta dívida de uma hora para outra?", indagou.


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