Tecnologia: Depois do interesse em 2010, Brasil prepara a própria CeBIT

Não dá para dizer que foi uma presença avassaladora, mas a participação brasileira na CeBIT 2010, a maior feira de tecnologia do mundo, que terminou neste sábado (6), foi a mais importante do País no evento.


07/03/2010 00h00

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Mais ainda que a presença do Brasil este ano antecedeu um marco: de 10 a 12 de maio de 2011, em Porto Alegre (RS), o país será a sede da Bits Business IT South America, o primeiro evento com a grife CeBIT na América do Sul. A feira - que deverá ser realizada na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul - terá expositores nas áreas de tecnologia da informação, telecomunicações, softwares e serviços digitais e já conta com apresentação no site oficial da CeBIT.

"O Brasil se coloca, ao lado de Russia, India e China, como um dos mais florescentes poderes econômicos mundiais. É o mais importante mercado para investimento estrangeiro da América do Sul", diz a apresentação da CeBIT para o evento de 2011, que já conta com um site oficial: http://www.bitsouthamerica.com.br/

Participação em 2010

Apesar de relativamente modesta, a participação brasileira na CeBIT 2010 se beneficiou do momento na economia brasileira e do interesse despertado no mundo com a realização da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Eventos da feira contaram com apresentações de empresas nacionais. Mas é evidente que o Brasil ainda tem muito a crescer. Enquanto gigantes como IBM, Google e SAP contavam com grandes estandes individuais, a maioria das companhias brasileiras esteve presente em dois estandes coletivos - um para as empresas de software e outro para telecomunicações.

Mesmo assim é de se notar que a participação está crescendo. Em 2008 em 2009, eram apenas 15 empresas. Este ano foram 41 empresas e entidades.

A participação na feira foi promovida pelo projeto IT Emerging Players, iniciativa da Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações Investimentos (Apex), para promover a internacionalização das empresas através de consultorias, capacitação e participação em eventos. O projeto já mobilizou investimentos de R$ 6 milhões.

"Assim, pretende-se impulsionar a capacidade de geração de negócios das micro e pequenas empresas brasileiras de TIC, elevando a competitividade no cenário internacional", explicou o executivo da Anprotec Maurício Schneck, responsável pelo programa.


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